quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

aqui ficam mais padroes

padroes elaborados por mim!
Catarina Antunes


----------------------------------------------
 -------------------------------------------

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

plano XYZ




A forma do sólido de cor CIE XYZ (contem todas as cores visíveis) pode ser visto ao lado. Basicamente, é de forma cônica, com o vértice na origem. É apresentado também o plano de crominância ou o plano de Maxwell (X + Y + Z = 1), que tem importância para se obter uma representação paramétrica do espaço de cromaticidade. Pode-se destacar também o triângulo formado pela interseção deste plano com os eixos do espaço de cor XYZ que é chamado triângulo de Maxwell. Analisando-se a figura em cima, pode-se concluir que as cores visíveis se encontram no primeiro octante do espaço de cor. 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Normalização

Normalização:
dada a cor x=aA+bB+cC
a cor x normalizada é x=aA+bB+cC ambos a dividir pela soma de a+b+c
ex:
c=35r+20g+115b
c= 35/170+20/170+115/170

                          

Padrões

O que é um padrão?
É uma certa disposição de coisas, de planos que se repetem, seguem um certo principio, uma certa lógica.
Podemos construir padrões usando linhas que se repetem segundo um certo padrão.
Podemos construir um padrão com linhas, com planos, com pontos.

Composições formais: (seguem uma rede, uma lógica coerente)

  • translação
  • rotação
  • reflexão
  • dilatação
Composições informais: (não há uma lógica tão clara, não é uma rede perfeita)

  • gravidade
  • contraste
  • ritmo
  • centro de interesse
Alguns exemplos de padrões:
Padrões de cidades


padrões geométricos




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Balanço do Branco

Balanço do branco (White balance/WB) na fotografia

Balanço do branco nas fotos
Os olhos humanos são bons a distinguir o branco entre as distintas cores, mas uma câmara digital na maioria das vezes tem uma grande dificuldade em reconhecer o branco, especialmente se for usada a opção automática do balanço do branco (AWB).
A função do balanço do branco permite eliminar cores que não reflectem a realidade fotografada. Um balanço do branco correto deve ter em consideração a “temperatura da cor” da fonte de luz, o que significa se a cor da luz é quente ou fria.
Na fotografia analógica, o balanço do branco implica usar filtros de cor que compensam as distintas condições de iluminação. Porém, na fotografia digital, os filtros de cor basicamente deixam de ser necessários. Ao compreender o balanço do branco, pode conseguir obter fotografias com as cores correctas de acordo com o tipo de iluminação.
Ajustar o balanço do branco basicamente significa que uma parte da fotografia que supostamente deva ser uma cor neutra, contenha montantes iguais de vermelho, verde e azul.
Um balanço do branco incorrecto pode provocar um tom azulado, alaranjado ou esverdeado irrealista e que na realidade faz com que as fotografias não sejam as desejadas.
Como por exemplo:


Incorreto balanço do branco

Correto balanço do branco

A temperatura da cor

A temperatura da cor é uma característica da luz visível. O raciocínio implícito é que quanto mais aquecemos um objecto, mais cores ele irradia. Assim, de forma mais específica, a temperatura da cor descreve o espectro de luz irradiada de um corpo negro (um objecto que absorve toda a luz incidente sem permitir qualquer reflexo ou passagem de luz) de acordo com a temperatura desse mesmo corpo.
Um corpo negro a diferentes temperaturas irradia variadas temperaturas de luz branca. Apesar de se chamar luz, e poder parecer branca, nem sempre a luz branca o é verdadeiramente, pois nem sempre contém uma distribuição equilibrada de cores através do espectro visível.
À medida que a temperatura da cor aumenta, a distribuição da cor torna-se mais fria. A lógica é que cumprimentos de onda mais curtos contêm luz de maior energia.

A temperatura da cor é importante para a fotografia porque a luz do dia e a luz halogénea têm uma distribuição semelhante à de um corpo negro - embora iluminações como a fluorescente e luzes mais comerciais sejam muito distintas de corpos negros.
Assim sendo, fica aqui uma correlação de uma escala Kelvin que pode usar como guia relativamente a distintas fontes de luz.
Temperatura da corFonte de luz
1000-2000 KLuz de velas
2500-3500 KLuz halogénea
3000-4000 KPôr-do-sol ou aurora com céu limpo
4000-5000 KLâmpadas fluorescentes
5000-5500 KFlash
5000-6500 KMeio-dia com céu limpo
6500-8000 KCéu nublado moderadamente
Mais de 8000 K Sombra ou céu muito nublado
O K é símbolo da unidade Kelvin - medida da escala que mede a temperatura da cor. A escala Kelvin não tem valores negativos.
Assim sendo, na prática, como muitas fontes de luz não se assemelham à radiação de corpos negros, o balanço do branco adiciona à temperatura da cor um desvio verde-magenta. Adicionar verde magenta é muitas vezes necessário quando se fotografa à luz do dia comum, podendo, quando se trata da luz fluorescente ou de outra luz artificial, requerer grandes ajustes de verde-magenta ao balanço do branco.
Muitas câmaras fotográficas dispõem de uma variedade de balanços de branco pré-programados para que consiga adaptar o balanço do branco ao tipo de iluminação existente. Usualmente os símbolos deste tipo de balanço do branco são:
Símbolos dos tipos de balanço do branco
A função de balanço do branco automático (AWB) existe em qualquer câmara fotográfica digital e usa um algoritmo que tenta “adivinhar” e adequar o balanço do branco às condições de iluminação, usualmente entre os 4000 K e os 7000 K.
O balanço do branco customizável permite tirar uma fotografia a uma referência neutra (usualmente um cartão cinza, branco e preto - como visto na primeira imagem) e assim determinar o balanço do branco certo para as restantes fotografias. Se não tiver um cartão destes, tente sempre ver se existe uma referência branca no enquadramento para que a câmara use como referência para o branco. Convém ter em conta que se mudarem as condições de iluminação deverá definir uma nova referência para balanço do branco.
Os restantes modos são usualmente os pré-definidos nas câmaras fotográficas digitais, podendo mudar rapidamente de acordo com a variação da iluminação. Estes modos podem ser usados criativamente, pois, por exemplo, o modo sombra pode ser usado dentro de casa, dependendo da iluminação ou do grau de nebulosidade existente. Se a fotografia tiver muito azulado no monitor da câmara deverá aumentar a temperatura da cor selecionando um modo que permita obter mais temperatura de cor. Algumas câmaras fotográficas também permitem definir o valor Kelvin, se assim for, poderá também ajustar manualmente o valor de forma a obter mais ou menos temperatura de cor.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Diagrama de Cromaticidade CIE


O observador médio é representado em tabela,curvas ou em gráfico a 3dimensoes.
Nós seres humanos separamos sempre a luminosidade da saturação e do tom.


As cores primárias são as unicas cores saturadas que nós conseguimos reproduzir.

Psicologia das cores

Psicologia das cores

A cultura ocidental, as cores podem ter alguns significados, alguns estudiosos afirmam que podem provocar lembranças e sensações às pessoas. Ás vezes, as pessoas no anonovo colocam roupas com cores específicas para, no ano seguinte, ter o que a cor representa. Ex: se uma pessoa passa o ano novo de verde, ela pode esperar esperança para o ano seguinte. Muitas pessoas passam de branco, esperando a paz.
  • Cinza: elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza;
  • Vermelho: paixão, força, energia, amor, liderança, masculinidade, alegria (China), perigo, fogo, raiva, revolução, "pare";
  • Azul: harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia, liberdade, saúde;
  • Ciano: tranqüilidade, paz, sossego, limpeza, frescura;
  • Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza, dinheiro (Estados Unidos), boa sorte, ciúmes, ganância, esperança;
  • Amarelo:velocidade, concentração, optimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza (ouro), fraqueza, dinheiro;
  • Magenta: luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade, desejo;
  • Violeta: espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência, dor;
  • Alaranjado: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo, ludismo;
  • Branco: pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição;
  • Preto: poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério, azar;
  • Castanho: sólido, seguro, calmo, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, peso, aspereza

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Teoria Tricromática, Experiência fundamental da colorimetria

Teoria Tricromática, qualquer cor pode ser representada por 3 numeros --> Leis de Grassman
Depois definimos as primárias, temos 3 cores, 3 luzes, se forem independentes podemos usá-las como primárias, mas se tiver 3 luzes, cada uma produz a sua sensação de cor, mas somando as duas primeiras e obter a terceira, já não são um conjunto de primárias.
Qualquer cor pode ser obtida por soma de 3.
Os valores negativos de cor são importantes, para percebermos as falhas da teoria.
fotometria pode ser medir em candelas, lumen, e lux (unidades fotometricas de posição da luz).
O que preciso para fazer as contas que estao implicitas na lei de grassman?
Saber a quantidade de cor de A+B+C representada nas 3 primárias.
Basta ter aquela tabela para pegar nas leis e conseguir os 3 numeros correspondentes a qualquer luz.
O que está na raiz , o quadro de quantidades e cor é algo muito subjectivo, a forma de contornar essas diferenças de pessoa para pessoa é usar a estatística, o chamado Observador médio.
Se quiser que o conceito do observador médio seja bom, temos de definir o tamanho do oríficio.
Em situações diferentes o mesmo ser humano vê cores diferentes.
Esta teoria é uma simplificação da realidade na forma como funciona o nosso cerebro e olho.


Mas a forma de a salvar é:
Não consegue reproduzir a cor como soma das luzes físicas de RGB mas pode medi-las...

Situações de dificuldade de reprodução, acontece com cores vivas, muito saturadas. Este sistema funciona muito bem nas outras todas, as pouco saturadas, só falha aqui.
ex de cor saturada: dourado, roxo.

Sucessivos observadores médios, foram produzidos desde 1900 e tal para cá, vão produzindo observadores médios, sempre que avança qualquer coisa na cor, temos de por várias pessoas a medir e ver o observador médio.

Experiência fundamental-->determinar os observadores médios
Observador médio é uma "pessoa" ideal, resultante de uma estatística feita sobre observações do espectro visível levadas a efeito por muitas pessoas reais.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Deficiência na visão

A Deficiência na visão de cores pode descrever o fato com com mais clareza. Existem diferentes tipos de problemas de visão em cores e diferentes graus de gravidade. Os problemas de distinção das cores vermelho e verde são os mais comuns.
Pessoas com deficiência na visão de cores leves possuem tricromacia anômala, o que signifca que elas possuem os três tipos de cones, mas um deles é defeituoso. Uma pessoa com deuteranomalia, o tipo menos grave de daltonismo, e também o mais comum, apresenta uma alteração dos cones vermelhos, enquanto alguém com protanomalia apresenta alterações dos cones verdes. Pessoas com visão deuteranômala podem até não saber que não enxergam as cores normalmente. A tritanomalia, a dificuldade em distinguir azul e amarelo, é muito rara.
Pessoas sem um dos tipos de cones possuem visão dicromática, o que é mais grave do que a tricromacia anômala. Dentro dessa categoria de visão bicromática, há três tipos diferentes.
  • Deuteranopia – ausência de cones verdes (também conhecidos como cones L, sensíveis a longos comprimentos de onda de luz).
  • Protanopia – ausência de cones vermelhos (cones M ou cones sensíveis a comprimentos de onda médios).
  • Tritanopia – ausência de cones azuis (cones C ou cones sensíveis a comprimento de ondas curtas).
Monocromacia é o próximo degrau da escala da visão em cores. Os monocromatas enxergam tudo em preto, branco e em tonalidades de cinza. Existem dois tipos de monocromacia: monocro
macia de bastonetes e monocromacia de cones. As pessoas com monocromacia de bastonetes, também chamada de acromatopsia, também possuem uma visão muito ruim e alta sensibilidade à luz. Elas também apresentam nistagmo, o que faz a órbita dos olhos parecerem meio trêmulas.
Veja como uma pessoa daltonica enxerga :
Segue-se a seguinte ordem : Normal, Tritanopia,Protanopia e Deutranopia

Teste se você tem daltonismo, identificando os números que você observa na figura abaixo:

Teoria Tricromática

Teoria Tricromática

Teoria para reproduzir cores- aparece no sec  XIX, com o matemático polonês Hermann Gunter Grassmann (1809-1877) publicou uma teoria da mistura de cores que incluia um conceito fundamental para os futuros sistemas a serem concebidos: a complementariedade das cores, por meio da qual cada ponto em um círculo de cores tem, dentro deste, um complementar (Mollon, 2003).

Esta teoria permitiu construir sistemas de análise e reprodução muito baratos. Nós seres humanos temos dificuldade em dar nomes as sensações de cor.
Cada sensação de cor resulta da soma de 3 impulsos nervosos no cérebro, correspondentes aos três sinais dos 3 tipos de cores na retina (teoria da tricromática).
3 sensores apenas que mandam sinais independentes ao cerebro, que fez uma soma e transmite a cor.
Temos de alguma forma tornar rapidamente matemático o nosso conceito de cor.
A teoria permite-nos matematizar o conceito de cor muito rapidamente.

As 4 leis de Grassmann:
  • lei 1 --> qualquer cor x é a soma de 3 cores primárias A,B e C em quantidades a,b e c ou seja:
x=aA+bB+cC

nota: três cores são primárias se não conseguirmos obter uma apartir da outra.
ou seja:  A= nB+ nC ( não é um conj. de 3 primárias, B e C podem ser primárias, mas A B C nao são.)

             B=nC (nunca podem fazer parte das primárias de um sistema de cor)

Só são primárias quando não há hipotese de obter uma a partir das outras duas.

 A=n B+ m C --> n=m=0 (sao 3 cores primárias)

  • Lei 2--> dadas duas cores x e y, tais que x= a1A+b1B+c1C e y=a2A+b2B+c2C, posso conheçer a mistura: x+y= (a1+a2)A+(b1+b2)B+(c1+c2)C
EX: x=50A+20B+30C
       y=20A+20B+30C

x+y= (50A+20A)A+(20B+20B)B+(30C+30C)C
x+y= (70A)A+ (40B)B+ (60C)C

Estas duas leis dão-nos uma potência enorme. Estas leis são o berço de todos os sistemas de reprodução, basicamente há dois mecanismos: uns ligados á luz e outros ligados aos pigmentos.

  • Lei 3--> Dada uma cor x=aA+bB+cC, então a cor nxX= (nxa)A+ (nxb)B+ (nxc)C, em que n é um numero, uma quantidade.
x=20A+30B+40C

1/2 x =1/2 20A+ 1/2 30B+ 1/2 40C

1/2x= 10A+15B+20C

Posso medir com espectrofotometro e transformar tudo em 3 números. Posso pegar no aparelho que meça a luz e depois dão 3 números que representam a cor daquela luz.
Podemos ter luzes diferentes que dão a mesma cor no final.
Podemos ter espectros diferentes, reduzimo-los a 3 números e podemos cmpará-los.

  • lei 4--> Dada uma cor x= aA+bB+cC, então a luminosidade total de cor (em unidades fotométricas) será Lx=a+b+c.
Só quando quero saber a luminosidade, só ai somamos a+b+c.





Escala de cinzentos

Escala de Cinzentos


Da cor mais escura a mais clara, na zona que divide um quadrado do outro vemos um bocadinho mais escuro. Há um reforço de contraste, os nossos olhos medem o contraste.
Nós vemos um degradé onde nao há. Quando alteramos o fundo, e coloco o fundo preto, a escala de cinzentos fica completamente diferente, parece que mudou.

O que o nosso sistema de visão vê não é fixo, é sensível a contrastes.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Anatomia do olho humano



Fig mostrando os musculos da órbita, que movimentam o olho

Pupila

PUPILA
A pupila também é chamada popularmente de "menina do olho". Ela regula a entrada de luz no olho; contraindo-se em ambientes iluminados e aumentando (dilatando) no escuro.
Veja na imagem a seguir como a pupila reage a luz:


Como funciona o olho

A luz do objeto A é enfocada pela córnea e o cristalino formando uma imagem investida sobre as células sensíveis à luz da retina. A informação é transmitida ao cérebro em impulsos desde essas células pelo nervo óptico. A quantidade de luz que entra no olho é regulada pela iris. A pupila é a abertura centrada na iris que pode variar de tamanho.

Cristalino

O cristalino
É uma lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada por movimentos de um anel de músculos, os músculos ciliares, permitem ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Ao qual chamamos de acomodação do olho à distância do objecto. A convergência correcta do cristalino faz com que a imagem de um objecto, formada na retina, fique nítida e bem definida. Se for maior ou menor que a necessária, a imagem fica fora de foco, como se costuma dizer. A imagem é real e invertida mas isso não tem importância já que todas as imagens também são invertidas e o cérebro se adapta a isso desde o nascimento.
Na figura esquemática abaixo, o cristalino (lente) está inicialmente ajustado para uma dada distância do objecto. Se o objecto se aproxima, a imagem perde a nitidez. Para recuperá-la o cristalino acomoda-se, aumentando a convergência, isto é, diminuindo a distância focal.



Olho humano



Córnea:


Uma janela translucida que transmite e focaliza a luz dentro do olho




Iris:



O disco colorido que ajuda a regular a quantidade de luz que entra no olho
Pupila:


O centro escuro da iris. que muda de tamanho para se adaptar á quantidade de luz disponivel





Cristalino:



Lente de estrutura transparente que focaliza os raios de luz para a retina
Retina:



A camada de nervo que lê os raios de luz  e manda imagens para o cérebro atraves do nervo óptico


Mácula:


A pequena área da retina que usa celulas especiais sensiveis a luz para delinear detalhes finos

Nervo Óptico:

O nervo que conecta o olho ao cérebro


Humor Vítreo: 

A substancia translucida, semelhante a uma gelatina,que prenche o meio do olho